Prevalência E Fatores Associados À Vulnerabilidade Em Idosos: Uma Revisão

Abstract

Trata-se de uma revisão de literatura, de 13 publicações, objetivando identificar a prevalência de vulnerabilidade em idosos e fatores associados. A busca foi realizada nas plataformas Portal CAPES, BVS Saúde e PUBMED, durante o período de 10 e 13 de março de 2020. Os resultados deste estudo demonstraram que a prevalência de vulnerabilidade oscilou de 32% entre idosos da comunidade até 89% entre os idosos hospitalizados. Sendo as principais variáveis associados à presença de vulnerabilidade: fatores sociodemográficos (idade, sexo, escolaridade), funcionais (incapacidade funcional), psicoemocionais (delirium, tristeza, desânimo, depressão, declínio cognitivo), autopercepção de saúde, doença cardíaca, polifarmácia e limitações sensoriais.

Aged People's Health Needs in the Face of Long Covid-19 and Access to Health Services

“…These are associated with physiological changes already expected in the senescence process, but are sometimes pathological symptoms masked by their normalization as inherent to aging, with the consequent lack of research and adequate treatment. 24 This study also showed that older adults' symptoms and doubts are related to understanding what is expected or not at each moment.…”

“…Among its various characteristics, pathological cognitive decline makes aged people resistant to changes in their routine due to difficulty adapting, resulting in reluctant, introverted, depressive and anxious behaviors 24 . Added to this, there are neurological sequelae, considered among the most common, brought about by long Covid-19 itself, with symptoms such as dementia, depression, anxiety and mood and/or attention disorders, which can further aggravate reluctance to seek health services and, sometimes, even in cases where their autonomy ends up being compromised 25 .…”

Necessidades De Saúde Dos Idosos Frente À Covid Longa E O Acesso Aos Serviços De Saúde

“…Para além dos sintomas trazidos pela condição da Covid longa, na população idosa existe uma prevalência significativa de distúrbios neurocognitivos que culminam em declínio cognitivo. Estes são associados a alterações fisiológicas já esperadas no processo de senescência, mas, por vezes, são sintomas patológicos mascarados pela normalização dos mesmos como inerentes ao envelhecimento, com a consequente falta de investigação e tratamento adequado 24 . Este estudo também apontou que os sintomas e as dúvidas dos idosos estão relacionados à compreensão do que é esperado ou não em cada momento.…”

“…Dentre suas diversas características, o declínio cognitivo patológico faz com que os idosos sejam resistentes a mudanças em sua rotina devido à dificuldade de adaptação, acarretando em comportamentos de relutância, introvertidos, depressivos e ansiosos 24 . Somado a isso, existem as sequelas neurológicas, consideradas entre as mais comuns, que a própria Covid longa traz, com sintomas como demência, depressão, ansiedade e transtorno de humor e/ou atenção, que podem 9/15 agravar ainda mais o quadro de relutância na procura do serviço de saúde e, por vezes, mesmo em casos em que sua autonomia acabe prejudicada 25 .…”