Prevalência e fatores associados a doenças respiratórias e diarreia em trabalhadores de cooperativas de materiais recicláveis da cidade de São Paulo: estudo transversal, 2013*

Souza, Gisele Ferreira de; Muto, Elizabeti Yuriko; Nascimento, Felipe Parra do

doi:10.5123/s1679-49742020000300022

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“…Mesmo os catadores estando em risco de acidentes e/ou doenças ocupacionais (Souza et al, 2020) são exemplos desse quadro situacional. A sociedade precisa de seu trabalho para manutenção da saúde pessoal e ambiental, mas que não os valorizam, nem estão preocupados com a sua desvalorização.…”

Section: A Profissão De Catador De Resíduo Sólido Urbanounclassified

“…O catador de RSU, durante sua rotina, entra em contato direto e permanente com o lixo urbano, ficando exposto a riscos de doenças, de acidentes ocupacionais e de outros problemas relacionados à saúde, como as intoxicações alimentares e queimaduras (Souza et al, 2020). Assim, sua rotina exige não só os equipamentos, mas que estes itens sejam eficientes e robustos para que suporte a atividade de enfrentar resíduos, que nem sempre estão livres de contaminação.…”

Section: Tabelaunclassified

“…Os catadores de resíduos sólidos urbanos (RSU) se encontram no mercado de trabalho informal por ter históricos de baixa renda, escolaridade e desemprego. Alguns até, acometidos pelo alcoolismo (Souza et al, 2020). Eles atuam de maneira autônoma ou organizada (associações ou cooperatvas) nas ruas, em locais impróprios para os resíduos e nos aterros sanitários.…”

Section: Introductionunclassified

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Condições de Trabalho dos Catadores de Resíduos Sólidos em Tempos da Pandemia de Covid-19

Santos

Pereira

Fernandes

2022

REGEC

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O trabalho de catação constitui uma atividade para obtenção de renda, a fim de garantir a sobrevivência dos catadores e dos familiares. Objetivou-se analisar as condições de trabalho dos catadores de resíduos sólidos urbanos no contexto da pandemia de Covid-19. Estudo descritivo, quantitativo, desenvolvido em 2021, nos depósitos de resíduos sólidos de Crato, Ceará, Brasil, com 52 catadores, que responderam um questionário. Os resultados foram submetidos a análise descritiva. Os catadores eram homens (59,6%) e mulheres (40,4%), solteiros (50%), alfabetizados (71,2%), com renda inferior a um salário-mínimo (57,7%). O desemprego foi o principal motivo para esse trabalho (90,4%), que durava mais de 30 horas semanais (80,8%). 71,2% tinham medo de trabalhar durante a pandemia e informaram que sua renda diminuiu. 57,7% foram contaminados pelo novo coronavírus. Conclui-se que as condições de trabalho dos catadores de resíduos sólidos estavam críticas e merecedoras de atenção pelo poder público.

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Section: A Profissão De Catador De Resíduo Sólido Urbanounclassified

Section: Tabelaunclassified

Section: Introductionunclassified

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Condições de Trabalho dos Catadores de Resíduos Sólidos em Tempos da Pandemia de Covid-19

Santos

Pereira

Fernandes

2022

REGEC

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“…Para o autor, os riscos a saúde produzem padrões de adoecimento peculiares, advindos do contato direto ou indireto com os resíduos, devido à diversidade de vias de transmissão e especialmente a ação dos vetores biológicos e mecânicos. Em sua pesquisa, o autor alerta também para as doenças diarreicas, diretamente relacionadas à lavagem das mãos, assim como da utilização de objetos encontrados nos resíduos pelos trabalhadores (bijuterias, brinquedos, utensílios), e para a importância da promoção de práticas de autocuidado no ambiente de trabalho (Souza et al, 2020).…”

Section: Introductionunclassified

Estudo dos riscos biológicos dos trabalhadores na atividade de separação de resíduos em cooperativas de reciclagem

Virgem

Santos²,

Almeida³

et al. 2023

RSD

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Devido à falha dos protocolos de biossegurança nas cooperativas de reciclagem, os separadores de resíduos se expõem a agentes biológicos, como vírus, fungos e bactérias, tornando-se mais susceptíveis a infecções por estes agentes. Este estudo objetivou estudar o risco biológico ao qual estão expostos os cooperados na atividade de triagem/separação dos resíduos recicláveis, avaliando o uso de equipamentos de proteção individual e a ocorrência de acidentes e da prática da higienização das mãos. Para isso, realizou-se um estudo descritivo quantitativo no Estado de Alagoas, nas Cooperativas de Reciclagem de Resíduos COOPREL e COOPLUM. A ocorrência de microrganismos, provenientes do manuseio dos resíduos foi investigada através da coleta de material das mãos dos cooperados, com auxílio de swab, antes e após do processo de higienização habitual, seguida da orientada. O material coletado foi transportado e analisado quanto à presença de bactérias aeróbias e anaeróbias, bolores e leveduras. Após o cultivo e análise microbiológica, verificou-se a presença de microrganismos da família Enterobacreriaceae, bolores e leveduras. Entretanto, a coleta realizada após a higienização orientada houve significativa redução do número de bactérias em 88%; em relação à amostra inicial da coleta antes ou depois da higienizaçao habitual. Referente à presença de bolores e leveduras observou-se uma redução de 37,50%. Logo, este estudo identificou que 54% dos cooperados sofreram acidentes com material perfurocortante nos últimos doze meses, e identificou bactérias da família Enterobacteriaceae nas mãos dos cooperados (56,41%), refletindo além do risco biológico, a exacerbação do risco social representado pelas precárias condições de trabalho.

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“…), esquecendo-se que características do ambiente externo como fluxo de tráfego, acúmulo de matrizes orgânicas (por exemplo, lixo municipal), poluição do ar e falta de saneamento adequado podem também está associado ao aumento do inóculo e sua disseminação(DE MORAES RÊGO, 2015). Considera-se que a enorme dificuldade em caracterizar algumas doenças respiratórias se deve em parte ao desconhecimento sobre os fungos aos quais as populações estão expostas(PANTOJA et al, 2007), além disso, a porcentagem de determinados microrganismos encontrados no ar, pode ser utilizada como indicador de qualidade ambiental(COSTA, 2022), diante disso, se faz necessário um conhecimento mais aprofundado sobre os fungos anemófilos.No trabalhode Souza et al (2013), foi realizado um estudo transversal em três cooperativas de materiais recicláveis do estado de São Paulo, cuja os dados foram coletados por meio de entrevistas estruturadas e medidas de concentração de fungos no ambiente. Neste trabalho, foram entrevistados 156 indivíduos; as maiores prevalências de asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e diarreia ocorreram nas cooperativas com maiores concentrações totais de fungos.Observou-se que a prevalência de asma foi maior na cooperativa A, de diarreia na cooperativa C e em relação à cooperativa B; houve maior prevalência de DPOC, sendo observada em fumantes e ex-fumantes.…”

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Identificação de Fungos anemófilos em uma cooperativa de materiais recicláveis na cidade de Petrolina-PE

Macedo,

Svedese

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Os fungos estão amplamente distribuídos na natureza e quando essa disseminação ocorre por meio do ar, eles são chamados de fungos anemófilos ou fungos alérgicos, no qual os esporos são alérgenos do ar, causam manifestações respiratórias e podem ter características oportunistas. Os catadores de materiais recicláveis, principais agentes da coleta seletiva, enfrentam condições e ambientes de trabalho precários. A exposição à poluição do ar na forma de fungos, bactérias e metais tóxicos também é fonte de doenças para os catadores de lixo. Dessa maneira, este trabalho visa coletar e identificar os principais gêneros de fungos aero alérgenos presentes em uma cooperativa de materiais recicláveis tendo em vista que tais ambientes quando se encontram em condições precárias, podem se tornar hostis para a comunidade catadora de material reciclável, sendo propícia proliferação de agentes patogênicos, dentre eles fungos anemófilos. Para a coleta de fungos anemófilos, foi utilizada a técnica de sedimentação de esporos, que consiste na exposição de placas de Petri contendo meio de cultivo a altura de 1,2 m a partir do solo por 15 min. Após constatação de crescimento fúngico nas placas, foi realizada a análise quantitativa por meio da contagem do número de UFC, diferenciando-as em leveduriformes e filamentosas. As amostras coletadas no ambiente da Cooperativa receberam o devido acondicionamento, no qual ficou em observação num período de 4 a 7 dias. Após o crescimento das colônias, os gêneros foram identificados com base na literatura de apoio, utilizando as características macro e microscópicas. Foram quantificadas as UFC dos seis quadrantes avaliados: 1º Sala de lixo Eletrônico (365,94 UFC/m³), 2º Escritório (301,93 UFC/m³), 3º Banheiro Feminino (188,41 UFC/m³), 4º Banheiro Masculino (177,54 UFC/m³), 5º Cozinha (194,20 UFC/m³) e o 6º Corredor ? externo (468,94 UFC/m³). Ao todo foram identificados nove gêneros de fungos filamentosos: Cladosporium sp. (23,89%), Mycelia sterilia (17,70%), Aspergillus sp. (14,75%), Penicillium sp. (13,27%) e Fusarium sp. (7,08%), Rhizopus sp. (3,54%), Trichoderma sp. (3,24%), Paecilomyces sp. (2,95%) e Curvularia sp. (1,77%). As leveduras não foram identificadas, mas foram quantificadas, obtendo uma frequência de 11,80%. Os ambientes avaliados da cooperativa estão dentro dos parâmetros determinados pela Resolução Nº 09 DE 2003 da ANVISA. Contudo, considerando o caráter oportunista de alguns gêneros encontrados, se faz necessário uma atenção para a incidência dessas agentes, a fim de mitigar a presença desses nos ambientes de uso comum dos catadores de material reciclável.

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Prevalência e fatores associados a doenças respiratórias e diarreia em trabalhadores de cooperativas de materiais recicláveis da cidade de São Paulo: estudo transversal, 2013*

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Identificação de Fungos anemófilos em uma cooperativa de materiais recicláveis na cidade de Petrolina-PE

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