Introdução: A COVID-19 é causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) e os indivíduos com maior probabilidade de apresentarem sintomas mais graves são idosos com comorbidades como: diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e histórico de tabagismo. Esta doença cursa com liberação de mediadores inflamatórios e ateroscleróticos, gerando a instalação do estado hipercoagulável, o que levanta a possibilidade de risco aumentado para síndromes coronárias agudas e trombose coronariana pós angioplastia primária. Objetivo: Avaliar a prevalência de trombose coronariana após angioplastia primária em pacientes com infarto agudo de miocárdio infectados pela COVID-19. Material e métodos: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão de literatura tendo como base produções científi-cas publicadas nas seguintes bases de dados: PubMed, Medline, SciELO, NCBI e Lilacs. Resultados: Quanto a técnica de revascularização a ser escolhida temos que, a angioplastia primária é utilizada como principal estratégia para redução de danos, melhor desfecho e preservação da função ventricular, na doença cardíaca isquêmica aguda. Entretanto, a incidência de eventos tromboembólicos é extremamente alta em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supra de ST infectados com o SARS-Cov-2 submetidos à angioplastia primária, de acordo com alguns estudos. Conclusão: Há maior prevalência de trombose coronariana em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supra de ST infectados com o SARS-Cov-2 após serem submetidos à angioplastia primária.