“…No entanto, o estudo justificou essa aparente falta de benefício como provavelmente resultado do pequeno tamanho da amostra e do viés de seleção do paciente. Devido a atividade da quimioterapia citotóxica no angiossarcoma metastático da mama, essa modalidade terapêutica certamente deve ser considerada em pacientes com angiossarcoma mamário localizado de alto risco, e os regimes de quimioterapia com antraciclinaifosfamida e gemcitabina-taxano parecem ser altamente ativos (Sher et al, 2007) A radioterapia Research, Society and Development, v. 9, n. 3, e179932654, 2020(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2654 adjuvante após a cirurgia pode ter um efeito benéfico nos sarcomas mamários, principalmente em pacientes com margens microscopicamente positivas (Bordoni et al, 2016). O prognóstico do angiossarcoma da mama, como cada histotipo de sarcoma, está relacionado ao tamanho do tumor, ao grau do tumor e ao status da margem de ressecção (Bordoni et al, 2016).Geralmente, trata-se de um prognóstico ruim pois apresenta risco moderado de recorrência local e alto risco de metástase (Bousquet et al, 2007 ) No caso aqui relatado, apesar de não ter sido possível a avaliação das margens cirúrgicas e de não ser um grau tão desfavorável quanto o tipo III, trata-se de um caso de difícil manejo devido ao tamanho do tumor apresentado e, principalmente, a presença de metástases que acabaram por reduzir drasticamente a expectativa de sobrevida dessa paciente.…”