“…19 De modo epidemiológico, o país apresenta alta endemicidade, com coeficiente de detecção anual de 12,23 casos por 100 mil habitantes, ocupando o segundo lugar em números absolutos de casos novos da hanseníase, atrás apenas da Índia. 1,19,21,22,23 Assim, ao longo das últimas décadas, o Ministério da Saúde vem empreendendo esforços por meio de estratégias de controle da hanseníase baseadas, sobretudo, em detecção precoce, início imediato, adesão e conclusão do tratamento, prevenção e manejo das incapacidades, vigilância dos contatos e educação em saúde. 24,25 Contudo, a habilidade na operacionalização dessas ações associadas aos determinantes imunológicos, genéticos e sociais de cada região, refletem-se na distribuição da disseminação da infecção de modo heterogêneo pelo Brasil.…”