A síndrome respiratória aguda provocada pelo vírus SARS-CoV-2, chamada de COVID-19, começou em Wuhan, na China, e foi dada como uma pandemia em 2020, essa infecção provoca consequências em grávidas devido às alterações fisiológicas que essas sofrem no período gestacional. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo analisar em forma de revisão de literatura artigos dos últimos cinco anos que mostrassem a relação da COVID-19 com as grávidas. Para isso, foram utilizados descritores como “gestantes”, “pandemia da COVID-19”, “SARS-CoV-2”, “pregnant women and the COVID-19 pandemic” nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed) e EbscHost. Foram encontrados 23 artigos que abordassem o necessário para a realização desse artigo. Nesse sentido, encontramos os sintomas mais comuns em gestantes, por exemplo, dispneia, diarreia, coriza, congestão nasal e até complicações mais graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS), além de problemas no nascimento ou durante a gestação como partos prematuros, aumento da possibilidade de aborto e de mortalidade materna e pré-eclâmpsia. Ademais, foram notadas ainda complicações neonatais, por exemplo o baixo peso ao nascer e a prematuridade. A transmissão vertical não foi confirmada, com isso, não houve contraindicação de parto natural e recomendou-se que a amamentação fosse feita de maneira normal desde que a história clínica permitisse e fossem seguidas as medidas higiênicas. Portanto, concluímos a importância desse estudo para os profissionais de saúde saberem a maneira correta de lidar com as gestantes em um cenário de pandemia ou epidemia, principalmente se alguma dessas acometer o sistema respiratório, além de ser extremamente importante para o autocuidado das grávidas em alguma situação semelhante.