Introdução: Entre as formas de avaliação do processo cicatricial a mais usual é a mensuração da área lesional, que pode ser realizada a partir de técnicas manuais e software. Objetivo: Descrever a cicatrização de lesões cutâneas, a partir da mensuração como parâmetro de evolução. Método: Estudo observacional descritivo, prospectivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido em um ambulatório de feridas de referência entre novembro de 2021 a fevereiro de 2022. Realizada com pacientes portadores de lesão cutânea maiores de 18 anos e de ambos os sexos. Resultados: A amostra totalizou 23 pacientes, com média de idade de 58,8 anos. A maioria homens, com etnia autodeclarada parda, naturalidade Pernambucana e ocupação aposentada. Em relação às médias de redução percentual, os pacientes que tinham entre 20 e 39 anos, que não eram hipertensos, nem tabagistas, e que não faziam uso de anti-hipertensivo apresentaram melhor cicatrização. Assim como, os que apresentavam lesões traumáticas, com tempo de existência menor ou igual a um mês, localizada na mão, pouco exsudativas, com presença de tecido de granulação no leito, sem infecção, necrose, exposição óssea e hipergranulação. Na mesma perspectiva também evoluíram, as que na conduta terapêutica não foi utilizada cobertura antimicrobiana e que a frequência de troca dos curativos era realizada duas vezes por semana. Conclusão: A aplicação de instrumentos preditivos de cicatrização de forma sistematizada contribui positivamente para avaliação e manejo do processo cicatricial pela equipe de Enfermagem.