Principais fatores que alteram a qualidade do sono e as consequências na vida de enfermeiros que atuam na unidade de terapia intensiva

Abstract

Objetivo: Analisar as evidências científicas dos principais fatores que alteram a qualidade do sono e as consequências na vida de enfermeiros que atuam na unidade de terapia intensiva. Método: Revisão integrativa da literatura, realizado de dezembro de 2021 à maio de 2022. A busca efetuou-se, através da Plataforma BVS, SciELO e CAPES utilizando os descritores: sono, "trabalho em turnos", enfermagem e “unidades de terapia intensiva”, combinados ao operador booleano “AND”. Resultados: Existe uma relação muito próxima entre a exposição diária a fatores estressores relacionados ao ambiente desgastante e cansativo que é a UTI, a qualidade do sono dos enfermeiros que trabalham em turnos e as consequências na vida destes. Uma vez que o padrão do ciclo do sono-vigília é alterado toda qualidade do sono sofre alterações irreparáveis influenciando diretamente com a qualidade de vida social e familiar trazendo prejuízo a saúde do trabalhador. Conclusão: Sendo assim um indicativo que os danos causados pela alteração do ciclo sono-vigília tanto são prejudicial à saúde psico-social do enfermeiro como a qualidade da assistência prestada por esse trabalhador aos pacientes que estão aos seus cuidados. Descritores: Sono; Trabalho em turnos; Enfermagem; Unidade de terapia intensiva.

Os Impactos Da Alteração Do Sono E Repouso Em Trabalhadores Do Turno Noturno Sob a Ótica Da Enfermagem Do Trabalho

“…Fonte: Resultados da pesquisa (2023) A privação do sono é identificada como o efeito direto prejudicial do trabalho em turnos noturnos, em média 60% a 70% da equipe de enfermagem hospitalar que se queixam de distúrbios do sono, como falta e redução dele, contribuindo para a redução da condição de alerta, sono não restaurador, aumento da sonolência e insônia diurna, apresentando a pior qualidade do sono, posto que, existem consequências na qualidade e saúde do trabalhador. (Holanda et al, 2023;Viana et al, 2019;Andrechuk et al, 2023).…”