Os processos de ensino-aprendizagem do tênis são regidos por abordagens didático-metodológicas, que dispõem de uma classificação epistemológica dentre os quais destacamos o Play and Stay, método incorporado em diversas instâncias, inclusive institucionais, como a Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Nesta linha, o estudo primou por investigar a influência do Play and Stay em meio à organização, sistematização, aplicação e avaliação de conteúdos por professores/as de tênis no contexto da iniciação e participação esportiva no Brasil. O estudo aponta que o Play and Stay é conhecido e, porque não dizer benquisto por professores e professoras de tênis no Brasil. Entretanto, sua aplicação efetiva ainda é parca – em alguns casos, inexistente. Os/as profissionais optam por utilizar abordagens fundamentadas pelo tecnicismo pedagógico, que contrapõe o Play and Stay, de conotação construtivista. Uma das justificativas é o receio de que aluno/as refutem ações e direcionamentos que, supostamente, não enfatizem a técnica e nem contemplam o que é realizado no alto rendimento esportivo. Há, assim, necessidade em (re) pensar o processo formativo desses/as profissionais, de modo a otimizar, na teoria e na prática, o acesso às bases metodológicas e didáticas que compõem o Play and Stay, a partir do diálogo entre instituições e contextos formais, não-formais e informais de aprendizagem e desenvolvimento, sobretudo na Iniciação Esportiva.