“…Podemos encontrá-los, por ex., em carboidratos como a glicose 1, nos anéis A e B do antibiótico Monensina 2 4 , no anel A do antibiótico 17-deoxiroflamicoína 3 5 , nos anéis A, B, C, D, E, F e G da neurotoxina Brevetoxina B 4 6 e nos anéis A, B, C e D dos anti-tumorais naturais Forboxazola 5a e 5b 7 (Figura 1). Diversas estratégias seletivas vêm sendo desenvolvidas objetivando a preparação de tetraidropiranos substituídos, podendo-se citar como exemplos, as reações de hetero-Diels-Alder [8][9][10] , reações de Michael intramoleculares [11][12][13] , ciclização de dióis e de δ-hidroxicetonas 4,14,15 , reação de iodolactonização [16][17][18] , selenoeterificação de álcoois insaturados 19 , abertura de epóxidos [20][21][22] e a reação de ciclização de Prins [23][24][25][26][27][28][29][30][31][32][33][34][35][36][37] . O objetivo deste trabalho é a apresentação das principais potencialidades e limites da reação de ciclização de Prins, pouco apresentada nos cursos formais de síntese orgânica oferecidos na graduação e pós-graduação, mas que vêm se destacando nos últimos anos como uma metodologia poderosa de escolha para preparação de vários produtos naturais que apresentam, em seu arcabouço, tetraidropiranos substituídos.…”