Processo de tratamento biológico e físico-químico combinados visando o reúso de esgoto sanitário

Ocorrência e remoção dos protozoários patogênicos<i> Giardia </i>spp. e <i>Cryptosporidium</i> spp. em sistemas de tratamento de esgoto sanitário

“…Ao comparar tais resultados com os de Oliveira (2012), nota-se que a flotação é mais eficiente que a sedimentação na remoção de cistos. Oliveira (2012) ao tratar efluente de reator UASB (concentração média de 7,96 x 10³ cistos.L -1 ) pelo processo de sedimentação em escala de bancada (Jarteste) e com emprego do cloreto férrico como coagulante, relatou remoção de 1,3 log (95%), e quando foi empregado o sulfato de alumínio como coagulante, a remoção reduziu-se para 1 log (90%).…”

“…O crescente interesse pela reciclagem e reuso de lodo e efluentes sanitários no país (FONSECA et al, 2007;OLIVEIRA, 2012;BONATTI e FRANCO, 2014), apesar de ser uma prática promissora ambiental e economicamente, é outro fator que contribui para a maior disseminação de patógenos pelo ambiente e nos riscos de transmissão de doenças. Essa prática se torna ainda mais preocupante quando se observa deficiências na legislação nacional sobre reuso, que não estabelece critérios quanto a determinados organismos patogênicos de alto risco, como é o caso dos protozoários Cryptosporidium spp.…”

Remoção de cistos <i>Giardia</i> spp. e oocistos de <i>Cryptosporidium</i> spp. em sistemas de tratamento combinado (anaeróbio/físico-químico) de água residuária

“…e oocistos de Cryptosporidium spp. pode ocorrer por diversos processos de tratamento de esgoto, incluindo filtro rápido de areia (ROSE et al, 1996); floculação -sedimentação (PAYMENT et al, 2001;OLIVEIRA, 2012;FU et al, 2010); oxidação com O 3 (CACCIÒ et al, 2003); lodo ativado (CANTUSIO NETO et al, 2006;WEN et al, 2009;CHENG et al, 2009;FU et al, 2010;GOULART et al, 2013); lagoas de estabilização (REINOSO et al, 2011); reator UASB (MEDEIROS, 2013; SANTOS, 2015a; VALDEZ, 2016); coagulação/floculação/flotação (SANTOS, 2015b).…”

“…com os dados de Giardia spp., verifica-se que a presença e quantidade de oocistos de Cryptosporidium spp. nas amostras foram muito inferiores em relação a cistos de Giardia spp., assim como já relatado por outros inúmeros pesquisadores, em amostras de esgoto, no Brasil (CANTUSIO NETO et al, 2006;SANTOS et al, 2011;OLIVEIRA, 2012;MEDEIROS, 2013;SILVA, 2014;SANTOS, 2015a; SANTOS, 2015b) e em outros países (CACCIÒ et al, 2003;BRIANCESCO & BONADONNA, 2005;LONIGRO et al, 2006;LIM et al, 2007;CASTRO-HERMIDA et al, 2010;REDDER et al, 2010;GALLAS -LINDEMANN et al, 2013).…”

Caracterização molecular de cistos de Giardia spp. e de oocistos de Cryptosporidium spp. recuperados de amostras de água de reúso

“…Como enfrentamento colocado pelos ODS, existe um crescente interesse pela utilização de águas de reúso em diversos setores da sociedade. Este recurso é uma alternativa atrativa devido aos seus benefícios ambientais e econômicos para fins que não demandam de água de alta qualidade, como: irrigações paisagísticas, lavagens de vias públicas, processos industriais, uso na agricultura, descargas de sanitários e recarga de águas subterrâneas (OLIVEIRA, 2012;POHL & LENZ, 2017).…”