Aprendizagem e procrastinação são dois fenômenos inter-relacionados. Além disso, tanto aprendizagem quanto procrastinação parecem impactar todas as esferas da vida social moderna. O objetivo deste artigo é identificar evidências científicas do período 2005 a 2015 sobre as relações conceituais entre os dois fenômenos. Por meio de revisão sistemática da literatura é possível identificar três categorias de conceitos centrais envolvendo esses dois construtos (autoeficácia, autorregulação e o papel das emoções e dos valores do indivíduo), além do uso de ferramentas para redução da procrastinação no ambiente da aprendizagem. O artigo apresenta uma síntese das proposições elaboradas nos estudos prévios levantados sobre as relações dessas categorias com a aprendizagem e a procrastinação. Para auxiliar na apreensão das proposições apresentadas, é elaborado um mapa conceitual das relações entre os conceitos investigados pela revisão. Conclui-se que há viés epistemológico nas visões sobre os dois fenômenos, sugerindo a oportunidade de exploração do tema por meio de novas abordagens.Palavras-chaves: Aprendizagem, Revisão, Eficácia, Reguladora, Autonomia educativa.Learning and procrastination are two interrelated phenomena. In addition, both learning and procrastination appear to impact all domains of modern social life. The paper aims at identifying scientific evidences of publications between the years of 2005 and 2015 on the conceptual relationship between both phenomena. The systematic literature review method presents three categories of core concepts involving those two constructs (self-efficacy, self-regulation and the role of individual emotions and values), and the use of tools to reduce procrastination in learning environments. The paper presents an overview of the statements presented on the previous studies about the relationship of these categories with learning and procrastination. In order to help the apprehension of the presented statements, it is developed a conceptual map of the relationships between the concepts investigated by the review. We conclude that there is a bias in the epistemological views on the two phenomena, suggesting an opportunity to explore new approaches.