É conhecido que o desenvolvimento radicular é reflexo das condições em que se encontra a parte aérea. Na cultura da mandioca, é esperado que quanto mais rápido for o desenvolvimento da parte aérea, mais rápido também será o crescimento radicular, e isso pode trazer precocidade na colheita dessa cultura. Objetivou-se o crescimento da parte aérea e produção de raízes tuberosas de mandioca para mesa, em São Mateus, ES. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdividida no tempo com quatro repetições. As parcelas consistiram de cinco níveis de água (T1 – tratamento não irrigado; T2 – tratamento irrigado com reposição de 33% da ETc (evapotranspiração da cultura); T3 - reposição de 66% da ETc; T4 - reposição de 100% da ETc; e T5 - com reposição de 133% da ETc). As subparcelas consistiram em três épocas (90, 180 e 300 DAE – dias após emergência) de medição de altura e diâmetro. As maiores produtividades de mandioca de mesa são alcançadas com lâmina de irrigação de 136 % e 139 % da ETc, para raiz total e comercial. As plantas com maiores lâminas de irrigação cresceram em altura e diâmetro e também produziram maior quantidade de raízes. Houve correlação positiva quando se verificou a relação entre a variável massa fresca da parte aérea (MFPA) com produtividade comercial (PC) e total (PT).