ResumoAvaliou-se o potencial de biossólidos procedentes de duas estações de tratamento de esgoto (ETE) para produção de mudas de Luehea divaricata, em comparação com um substrato comercial. Os tratamentos foram os biossólidos provenientes da ETE Sarapuí, localizada no município de Belford Roxo e da ETE do bairro Ilha do Governador, na cidade do Rio de Janeiro, além do substrato comercial formado por casca de pinus compostada e vermiculita. As mudas foram produzidas em tubetes 280 cm³. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, de seis mudas. Ao final do experimento, 105 dias após a repicagem, mensurou-se altura da parte aérea, diâmetro do coleto, área foliar, massa de matéria seca da parte aérea (M SPA) e de raízes (M SR). Foram calculadas a massa seca total, relação M SR / M SPA e índice de qualidade de Dickson. Constatou-se que, para a maioria dos parâmetros avaliados, os biossólidos de ambas as ETEs produziram mudas de Luehea divaricata com crescimento superior às produzidas com substrato comercial. Conclui-se que ambos os biossólidos são adequados para a produção de mudas da espécie estudada em tubetes de 280 cm 3 , sendo preferível utilizar biossólido da ETE Sarapuí.