O feijão-vagem ou vagem (Phaseolus vulgaris L.) está entre as hortaliças mais consumidas no Brasil. Diferencia-se do feijoeiro comum cultivado para produção de grãos, principalmente, pela ausência de fibrosidade no fruto que permite sua utilização na alimentação humana. Quanto a densidade de plantas a serem utilizadas não se tem um consenso com base na literatura qual melhor parâmetro a se utilizar. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade e o rendimento em função de diferentes densidades de plantas do feijão-vagem macarrão baixo cultivado em sistema orgânico em ambiente protegido. O experimento foi conduzido em Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC). Foram testados cinco tratamentos com 16 repetições cada: T1 = uma planta/vaso; T2 = duas plantas/vaso; T3 = três plantas/vaso; T4 = quatro plantas/vaso e T5 = cinco plantas/vaso. As variáveis avaliadas foram: Produção Total de Vagens; Peso de Vagens com Defeito; Peso de Vagens Comercializáveis e Tamanho de Vagens Comercializáveis. Com base nos resultados obtidos não foram detectadas diferenças significativas para as variáveis avaliadas. Analisando as médias gerais, o tratamento 2 foi o apresentou maior produtividade com 24,76 t ha-1 e teve 75% de rendimento de vagens boas, próprias para comercialização. O cultivo de feijão-vagem é viável nas condições submetidas mesmo em maiores densidades, com potencial de ser alternativa de rotação de cultura com potencial lucro ao produtor rural.