Objetivou-se avaliar a germinação de sementes de mostarda em função da temperatura e a emergência e o crescimento das mudas sob diferentes recipientes e substratos. O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, onde foi dividido em dois ensaios. No primeiro, avaliou-se as temperaturas (15, 20, 25, 30, 35 e 40 °C), sob delineamento inteiramente casualizado e com quatro repetições. No segundo, usou-se o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições e sob esquema de parcelas subdividida para a emergência e subsubdividida para o crescimento das mudas. Nas parcelas, avaliou-se os recipientes (450, 200 e 162 células), nas subparcelas, os substratos [S1 - 100% húmus de minhoca (HM); S2 - 60% HM, 20% fibra de coco (FC) e 20% de vermiculita (VERM); e S3 - 80% (HM), 10% (FC) e 10% (VERM) e nas subsubparcelas, as datas de avaliação (25, 32 e 42 dias após a semeadura). As temperaturas de 23,3 e 26,6ºC proporcionaram o maior percentual e velocidade de germinação das sementes, respectivamente. A emergência foi favorecida pelo substrato S3, enquanto que o maior crescimento das mudas foi obtido no recipiente de 162 células, preenchido com o substrato S1 e aos 42 dias após a semeadura.