O milho apresenta múltiplas funções, podendo ser utilizado no consumo humano, alimentação animal ou em processos industriais. A produção de grãos tornou o Brasil uma referência mundial. Porém, apesar da relevância do milho verde, principalmente para agricultores familiares, são poucos os cultivares disponíveis. Do mesmo modo, para o minimilho, em que são utilizados milho doce ou pipoca para sua obtenção. Na região semiárida, as produções vegetal e animal são limitadas pelo déficit hídrico na época seca. Portanto, com a produção de milho verde e minimilho é possível obter renda com a comercialização das espigas e produzir volumoso com a colheita da planta inteira. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o desempenho agronômico de cinco cultivares para produção de milho verde e minimilho e produção de forragem no Agreste Meridional, região semiárida de Pernambuco. Foram realizados dois experimentos no delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos (AG 1051, Alagoano, Branquinha, São Luiz e PV2 Viçosense) e quatro blocos. No primeiro experimento avaliou-se o desempenho dos cultivares para produção de milho verde e forragem, em que os cultivares AG 1051 e Branquinha tiveram, respectivamente, maiores produtividades de espigas comerciais (21,9 e 20,3 Mg ha-1) e de forragem (10,7 e 10,9 Mg MS ha-1). No segundo experimento, avaliou-se o desempenho dos cultivares para a produção de minimilho e forragem, em que os cultivares AG 1051 e PV2 Viçosense obtiveram a maior produtividade de espiguetas comerciais (3,1 e 2,9 Mg ha-1, respetivamente); Branquinha, maior produtividade de forragem (8,9 Mg MS ha-1). Portanto, esses cultivares reúnem características desejáveis, podendo ser utilizados em sistemas intensivos ou extensivos de produção.