Profile of maternal mortality in the State of Ceará

Abstract

Objectives: evaluate maternal mortality from January 2019 to January 2020 in the state of Ceará. Methods: this is a descriptive and retrospective ecological study. Data collection was carried out from October to November 2020, considering the time interval from January 2019 to January 2020, through information registered in a public domain database in the State of Ceará, Brazil. The variables considered to outline the profile of maternal deaths were: age group, causes, marital status, color/race and education. Data analysis was performed using descriptive statistics by frequency distribution and presented through tables. Results: 135 maternal deaths were registered, considering external, direct (most prevalent), indirect and late causes. The maternal mortality ratio in Ceará was 60.43%, whose profile of deaths was characterized by women with incomplete higher education (41.5%), brown (80%), in their 20-29 years (43%) and single (66.7%). Conclusion: the information in this study is extremely importance, as it allows the understanding of a key population, women, in addition to assisting in the design of strategies for coping with maternal mortality.

Influência De Fatores Relacionados Ao Desfecho Do Near Miss Materno Em Pacientes Com Morbidade Grave

“…No Ceará, foram registrados no período de janeiro de 2019 a janeiro de 2020, 135 óbitos maternos, considerando causas externas, diretas (mais prevalentes), indiretas e tardias. A razão de mortalidade materna no Ceará foi de 60,4%, cujo perfil dos óbitos foi caracterizado por mulheres com nível superior incompleto (41,5%), pardas (80%), na faixa etária de 20-29 anos (43%) e solteiras (66,7%) (4) . Miss Materno (NMM) (5) .…”

Caracterização da mortalidade materna em uma Região de Saúde do interior de Minas Gerais

“…O entendimento é que a qualificação da assistência se apresenta como um importante desafio (3) . Nessa perspectiva, a redução da mortalidade materna envolve ações de cuidado voltadas ao planejamento familiar, à garantia de acesso e à assistência qualificada ao pré-natal, parto e puerpério (6) embasada em evidências científicas (3) . Deve-se buscar a construção de estratégias para a equidade em saúde e a melhoria da qualidade e segurança do cuidado (4) .…”

“…A compreensão dos fatores envolvidos nos óbitos maternos pode auxiliar na construção de estratégias de enfrentamento (6) . Por conseguinte, o entendimento sobre as causas da mortalidade materna pode apoiar a elaboração de políticas, programas e ações de saúde (3) , que reconheçam a relação entre desigualdades sociais e morte materna (6) , voltados para a redução de iniquidades e barreiras de acesso (3) e garantia do cuidado adequado à mulher no ciclo gravídico-puerperal (6) .…”

Anais do Iº Congresso Internacional de Saúde Pública e Coletiva no SUS

“…Fonte: Elaborada pelos autores, 2023.RESULTADOS E DISCUSSÃOObserva-se que as questões relacionadas ao óbito materno estão também associadas aos problemas de desigualdade socioeconômica, uma vez que nas regiões mais carentes são fatores substancialmente agravantes para o risco de adoecimento e morte na população feminina. Todos os anos, muitas mulheres vem a óbito por complicações durante o ciclo gravídico puerperal, e as que sobrevivem às complicações, sofrem problemas graves de saúde(AFONSO et al, 2022).Outro fator relacionado à morte materna é o uso indiscriminado de Cytotec para provocar o aborto, o que muitas das vezes acarreta na gestante várias sequelas e até mesmo óbito materno por ser um procedimento invasivo e inseguro. O número de As regiões que mais apontam esses índices são: Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a etnia é outro ponto a ser investigado, pois mulheres indígenas e afrodescendentes também tem apresentado um grande crescimento para mortalidade materna, muitas das vezes por não realizarem um acompanhamento durante o pré-natal(SILVA et al, 2018).A implementação de ações educativas e assistenciais de acordo com o período gestacional, como também, a realização do número de consultas no pré-natal de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde, torna-se importante para que não há comprometimento na qualidade da assistência, pois diminui as oportunidades de intervenção precoce.…”