“…Reforçando esses achados Bonisson, et al (2017), identificou uma diferença estatisticamente significativa em relação ao aparecimento de linfedema entre as pacientes que apresentavam um peso normal e as que estavam obesas, sendo que as chances de ocorrer linfedemas em mulheres obesas eram 3,79 vezes maiores em relação às eutróficas. Gozzo, et al (2019), além de observar que 76,6% das mulheres do seu estudo apresentavam alguma comorbidade associada ao câncer de mama, como a obesidade e a hipertensão arterial principalmente, também observou que no pós-tratamento do câncer de mama o IMC entre sobrepeso e obesidade (IMC ≥ 25 kg/m) foi observado em 78,4% das mulheres com linfedema, colaborando com os achados dos demais autores sobre a obesidade acarretar maior risco de desenvolvimento desta complicação. Schmidt, et al (2017), buscou constatar entre outros fatores como a obesidade poderia ser um determinante de fadiga física em pacientes que estavam em terapia anticarcinogênica e identificou que o IMC classificado como obesidade foi consistentemente associado ao aumento da fadiga física durante e após o tratamento do câncer, bem como pacientes mais fatigadas sentiam mais dor e, portanto, tinham menor qualidade de vida, por outro lado, a prática de exercício físico mostrou ser benéfica, contribuindo para qualidade de vida desses pacientes.…”