Prognostic Factors Evaluation for Liver Transplant Mismatching: A New Way of Selecting and Allocating Organs

Repercussões da ligadura da artéria gastroduodenal do receptor no fluxo sanguíneo arterial do enxerto e na perfusão dos ductos biliares durante o transplante hepático

“…Outro fator contribuinte pode ser que a via biliar remanescente do receptor não esteja sujeita a isquemia na mesma intensidade como a árvore biliar do enxerto hepático. A casuística do presente estudo apresenta alguns vieses de seleção de casos quando comparada aos dados de trabalhos com maiores casuísticas de nosso serviço [96][97][98] . Observamos uma alta prevalência de pacientes do sexo masculino (71,42%), o que se reflete no etilismo como causa mais comum para hepatopatia neste estudo (46,42%).…”

“…Isso também explica por que a maioria dos enxertos utilizados não tinha esteatose e a média de DRI foi de baixo risco 101 . Isso se refletiu em pouca utilização de hemoderivados no intra-operatório (mediana de 2 concentrados de hemácias e 0 bolsas de plasma fresco congelado) e um tempo de internação curto para o pós-operatório de transplante hepático (mediana de 10 dias) 97,98 além de uma relativamente pequena incidência de complicações pós-operatórias graves (a partir de IIIb da classificação de Clavien-Dildo -n=9, isto é, 32,14%) 64 . De fato, reoperações aconteceram por conta de intercorrências relacionas à parede abdominal (n=2) e necessidade de revisão de hemostasia (n=3).…”

“…Por outro lado, outras variáveis relacionadas ao intra-operatório do transplante de fígado foram bastante semelhantes àquelas encontradas em casuísticas do nosso serviço, como por exemplo, os tempos medianos de isquemia fria (429,6 min), quente (30 min) e total (462,3 min) e o tempo médio de arterialização (54,06 min) 97 . É importante ressaltar que também não verificamos aumento na média do tempo cirúrgico (407,46 min), apesar dos passos adicionais envolvidos nas aferições do fluxo arterial e na via biliar, o que mostra que o tempo necessário para sua realização não impactou de modo significativo o tempo total do procedimento.…”

“…É importante ressaltar que também não verificamos aumento na média do tempo cirúrgico (407,46 min), apesar dos passos adicionais envolvidos nas aferições do fluxo arterial e na via biliar, o que mostra que o tempo necessário para sua realização não impactou de modo significativo o tempo total do procedimento. De fato, a mediana de tempo de cirurgia em uma casuística de nosso grupo envolvendo cerca de 958 transplantes com doador falecido foi de 410 min (165-1075) 97 , portanto bastante semelhante ao encontrado no presente estudo.…”