Projeto, construção e caracterização de câmaras de ionização especiais para monitoração de feixes de radiação X

Abstract

Ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), pela infraestrutura e por possibilitar o desenvolvimento deste projeto. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo suporte financeiro. Aos meus pais, Marisa e Carlos, meu irmão, Bruno, e à Jujú, pelo amor e carinho que sempre me incentivaram a continuar nesta batalha que é a vida acadêmica. Aos meus sogros, Tereza e Ioshinori, meus cunhados, Erika e Márcio, pelo carinho e incentivo inestimáveis. Ao meu noivo e futuro esposo, Maurício Ioshihiro Fucuda, pelo amor, carinho, dedicação, paciência, incentivo, amizade e companheirismo. Obrigada por compreender essa vida sem horários e com tantos prazos a cumprir.

Desenvolvimento de dosímetro clínico para radiodiagnóstico utilizando tecnologia de comunicação sem fio

“…Neves (2013) construiu câmaras de ionização de PVC com eficiência de coleção de 99,9% e efeito de polaridade de 0,4%. Yoshizumi (2010), para as câmaras monitoras anelares e de transmissão, obteve eficiência de coleção de 99% e o efeito de polaridade não maior que 0,7%. Maia e Caldas (2005) desenvolveram uma câmara de placas paralelas com 3,2 cm 3 e 10 cm de comprimento, com região de saturação alcançada a partir de ± 50 V, efeito de polaridade de 0,4% e eficiência de coleção de 99,9%.…”

“…As fontes de radiação ionizante utilizadas em medicina são responsáveis pela maior contribuição à dose na população devido às fontes artificiais e a grande maioria desta contribuição, cerca de 98%, provém das exposições médicas a partir dos raios X. Uma das razões para esta situação é o grande número de exames com raios X realizados a cada ano; no período entre 1997 e 2007, mais de 3,5 bilhões de exames foram realizados utilizando No Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) foram construídas câmaras de ionização de placas paralelas para radiação X de radiografia convencional e mamografia (COSTA, 2003;COSTA e CALDAS, 2003a. Estes trabalhos mostraram a viabilidade de construção de detectores de radiação (NEVES, 2013;PERINI, 2013;SILVA, 2013;YOSHIZUMI, 2010). No Brasil não são fabricados dosímetros comerciais.…”

“…As câmaras de ionização monitoras comerciais geralmente são importadas e possuem custo elevado. Câmaras de ionização monitoras para feixes de radiação X, com formato anelar e eletrodos coletores de grafite ou alumínio foram projetadas por Yoshizumi (2010), com a vantagem de não interferirem no feixe primário. Outra câmara de volume duplo também foi construída, com eletrodos de grafite, utilizando materiais de baixo custo e facilmente encontrados no mercado nacional.…”