Vários estudos com atletas que utilizam a cintura escapular de forma específica foram publicados nos últimos anos, indicando um desequilíbrio muscular na articulação do ombro, sendo que o assunto vem gerando um interesse crescente. Esse desequilíbrio muscular poderia causar lesões nessa articulação, e as pesquisas abordando esse assunto vêm adquirindo um interesse crescente. O objetivo foi quantificar os valores de força máxima isométrica dos rotadores internos e externos do ombro, bem como determinar a diferença de força entre o membro dominante e o não dominante. A amostra foi composta por 9 tenistas de competição em nível estadual, todos do sexo masculino de uma equipe juvenil com idade variando entre 15 a 18 anos. Foi utilizado um equipamento que se constitui de uma mesa com um suporte giratório para mensurar a força máxima isométrica dos rotadores internos e externos do ombro e uma célula de carga com capacidade de 500 kgf. Os testes foram bilaterais, com 3 tentativas para cada movimento e com 5 segundos de duração. Foi identificada diferença significativa (P≤0,05) entre os valores médios da força máxima isométrica dos rotadores internos (Dir-19,88±2,34; Esq-12,0±1,22) e externos (Dir-16,58±2,94; Esq-11,23±1,90) do ombro e também em relação ao membro dominante (ombro direito) quando comparado com o não dominante (ombro esquerdo). Os resultados encontrados nesse estudo mostram uma diferença entre os valores da força máxima isométrica de rotadores internos e externos dos membros superiores e uma maior força do membro dominante quando comparada com os valores do membro não dominante.