Introdução: A insuficiência cognitiva é um dos principais fatores que podem comprometer a independência e a autonomia dos idosos, especialmente nos que residem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QV) de idosos com sinais de demência residentes em instituições de longa permanência em Betim, Minas Gerais. Métodos: Trata-se de estudo quantitativo, transversal, de caráter descritivo, em que inicialmente foi conduzida uma triagem com o Miniexame do Estado Mental (MEEM); aqueles participantes que obtiveram triagem positiva, segundo critérios de escolaridade e escore acima de 10, foram submetidos à versão brasileira da Escala de Qualidade de Vida na Doença de Alzheimer (QdV-DA). Dos 106 idosos participantes nas 3 instituições cenário deste estudo, 58 atenderam ao critério de inclusão e, desses, 15 foram inseridos no estudo. Resultados: Foi utilizada a distribuição em quartis para a correção composta (P25 = 26,7; P50 = 31,3; P75 = 36,00). Assim, os resultados permitiram afirmar que 26,7% (n=4) dos idosos avaliados possuem baixa QV, 46,6% média QV (n=7) e 26,7 % foram classificados como tendo alta QV (n=4). Conclusão: A avaliação de constructos subjetivos, como a QV, é um desafio entre idosos com sinais de demência, porém extremamente importante para avaliar o impacto das intervenções propostas. A QV deve ser levada em consideração pelos responsáveis pela gestão dessas instituições, a fim de estruturar suas atividades buscando o bem-estar dos idosos institucionalizados, além de permanecer atentos ao perfil dessa população.