Objetivo: relatar a experiência de discentes de enfermagem na realização de uma ação social voltada à saúde mental de adolescentes. Método: trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, qualitativa, elaborado a partir da vivência de acadêmicos de enfermagem em uma ação de saúde desenvolvida com 60 adolescentes de uma escola pública de referência no município de Timon, Maranhão. Resultados e discussões: tornou-se evidente que a saúde mental é, o alicerce que fundamenta todo o processo evolutivo humano. Nesse sentido, durante a ação, percebeu-se a existência de um cenário urdido de adolescentes aflitos acerca desta fase de transição de ensino médio para possivelmente ensino superior, associada à pressão social por uma aprovação, bem como a persistente dúvida de escolha profissional. Ademais, tais anseios, são capazes de perpassarem o âmbito escolar, atingindo seus relacionamentos interpessoais, sendo notáveis catalizadores para a crescente incidência de transtornos psicológicos. Conclusão: diante deste contexto, compreendeu-se que a família e a escola, enquanto instituições sociais, se configuram, indubitavelmente, como meios para identificar, ensinar e discutir sobre esta temática, bem como proporcionar amparo para este público, uma vez que, a nível epidemiológico, se caracterizam como as principais vítimas de transtornos ansiosos e depressivos. Nesta lente, destaca-se o notável papel das terapias alternativas e complementares no processo de autocuidado e autoconhecimento por parte dos adolescentes, sendo uma medida suplementar neste cenário de indiscutível preocupação.