“…Desde os anos 80, o parâmetro do sujeito nulo (PSN) tem sido objeto de muita investigação no domínio de aquisição de língua segunda (L2) (e.g., Al-Kasey & Pérez-Leroux, 1998;Hilles, 1986;Phinney, 1987;Rothman & Iverson, 2007a;Tsimpli & Roussou, 1991;White, 1985;e.o.). Os resultados dos estudos desenvolvidos até à data indicam que a sintaxe dos sujeitos é adquirida cedo em pares de línguas em que a L2 é uma língua de sujeito nulo (LSN) consistente 2 e a língua materna (L1) uma língua de sujeito obrigatório (LSO) (e.g., Al-Kasey & Pérez-Leroux, 1998;Pérez-Leroux & Glass, 1999;Rothman & Iverson, 2007a, 2007b, mas gera problemas nos pares em que a L1 é uma LSN e a L2 uma LSO, pelo menos, até um estádio avançado de aquisição (Judy, 2011;Judy & Rothman, 2010;Prentza, 2013;Prentza & Tsimpli, 2013). Dado que ainda nenhum estudo investigou como os falantes de LSN L1 -LSO L2 se comportam no nível mais avançado de proficiência que pode ser alcançado numa L2o nível quase nativo (Sorace, 2003) permanece por esclarecer se este tipo de combinação de línguas dá origem a divergência permanente no domínio da sintaxe ou se a convergência com a L2 é possível, tal como prediz a influente hipótese de Sorace e Filiaci (2006) de que as propriedades estritamente sintáticas são totalmente adquiríveis numa L2.…”