Proposta de escala para triagem de saúde para crianças e adolescentes com necessidades de cuidados especiais

Abstract

Na perspectiva do cuidado especializado, enfatiza-se no processo de reabilitação das CRIANES, o uso de tecnologia para construção e aplicação numa circunstância clínica específica. Utilizam-se as escalas de triagem de saúde como instrumento para avaliação clínica, para identificar a viabilidade de ocorrer o momento terapêutico. Tratou-se de um estudo descritivo, transversal, com a finalidade de elaborar uma escala de triagem de saúde para crianças e adolescentes (faixa etária de 0 a 18 anos) com necessidades especiais de saúde em atendimento especializado na Associação PODE. A elaboração da escala de triagem foi realizada conforme Werneck (2009) seguindo dois passos: 1 o Passo-Diagnóstico, indicadores, objetivos, aprovação e 2 o Passo-Elaboração da escala de triagem. Realizou-se uma vasta revisão em artigos científicos, relacionadas ao cuidado de enfermagem à criança e adolescentes com necessidades de cuidados especiais. Obteve-se como resultado a construção da Escala de Triagem do Estado de Saúde de Crianças com Deficiência, a qual se propõe padronizar o fluxo dos serviços de enfermagem quanto a aptidão ou não das CRIANES nas sessões de reabilitação. Palavras-chave: Triagem; Enfermagem; Equipe de Assistência ao Paciente; Cuidado da Criança; Saúde do Adolescente.

Escala de triagem: Avaliação do estado de saúde de crianças com deficiência / Screening scale: Assessment of the health status of children with disabilities

“…Outro instrumento utilizado foi a escala proposta, denominada Escala de Triagem para Avaliação do Estado de Saúde de Crianças com Deficiência (ALMEIDA, et al, 2020). Realizouse a aplicação junto às crianças antes das sessões de reabilitação, dentro das salas de reabilitação (sensório motor I, sensório motor II, estimulação sensorial, arteterapia e hidroterapia) em que elas se encontravam, com a finalidade de investigar os casos de problemas agudos de saúde que acometem a criança com deficiência que não são detectados pelos cuidadores.…”

“…Por não conseguirem identificar manifestações subclínicas de um processo patológico agudo, os cuidadores conduzem às crianças ao serviço de reabilitação, o que implica no seu desgaste físico e psicológico sem repercussão positiva no momento da sessão terapêutica e/ou estimulação neuropsicomotora. Dessa forma, destaca-se a necessidade da avaliação diária pelo profissional de saúde por meio de um instrumento, que visa prevenir que as crianças e adolescentes doentes permaneçam nas sessões terapêuticas sem condições de saúde para tal (ALMEIDA et al, 2020).…”