Proposta de um Portal Web alinhado a Teorias de Aprendizagem para o Apoio ao Ensino de Programadores Iniciantes

Abstract

Este artigo tem por objetivo apresentar a proposta de um Portal Web como um Objeto de Aprendizagem (OA) para o apoio ao ensino em uma disciplina de Algoritmos e Programação. O estudo, aqui descrito, partiu de um levantamento teórico sobre reconhecidos conceitos na área de educação, os quais serviram de base para a construção do Portal, passando pelo estudo e definição das tecnologias a serem adotadas na implementação desta solução. Por fim, um experimento de avaliação do protótipo do Portal foi realizado por alunos e professores de disciplinas que envolvem algoritmos e linguagens de programação. A análise dos resultados permitiram inferir que o projeto atende as expectativas iniciais do público que utilizou o sistema.

Sistema De Apoio Ao Uso Da Problematização No Ensino E Aprendizagem De Programação

“…O trabalho desenvolvido por Amaral et al (2015) teve como principal objetivo desenvolver um protótipo de um Portal Web baseado em teorias de aprendizagem para apoiar o ensino de programação para iniciantes. As principais teorias utilizadas tanto no projeto como na ferramenta foram o Ciclo de Aprendizagem experimental de Kolb e a Aprendizagem Significativa.…”

“…Uma das principais diferenças é que o sistema PROALG se baseia em uma metodologia ativa, composta de um conjunto de etapas anteriores a escrita do código. O fato de estar associado a uma metodologia de ensino e aprendizagem é uma das semelhanças com o trabalho descrito por Amaral (2015), embora estejam focados em teorias diferentes, em ambos os casos há uma preocupação em associar a tecnologia com um processo, com uma metodologia específica, característica importante em uma tecnologia educacional (RICHEY, SILBER E ELY, 2008).…”

Transposição e contrato didático no ensino de algoritmos

“…Não questionam a linguagem de programação usada (NOSHANG et al, 2014), o uso intenso ou reservado de computadores para implementação de algoritmos 4 , nem mesmo o uso de ambientes virtuais de ensino e aprendizagem -AVEAs -ou de objetos de aprendizagem (AMARAL et al, 2015). Também não questionam o estudo de fatores afetivos e suas relações com a aprendizagem de algoritmos (BERCHT et al, 2005).…”