2018
DOI: 10.18542/rebac.v14i2.7535
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Propriedades Aversivas Em Contingências De Reforçamento Positivo: Evidências Empíricas

Abstract: A divisão binária entre reforçamento positivo e controle aversivo estabelece que os dois tipos de controle são excludentes entre si. Em direção contrária, alguns autores vêm defendendo que essa dicotomia não se sustenta uma vez que contingências de reforçamento positivo podem envolver também funções aversivas. O presente trabalho teve por objetivo sistematizar alguns dos experimentos presentes na literatura que fundamentam essa proposição, agrupando-os em três conjuntos, de acordo com o tema central do estudo:… Show more

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“…Pesquisadores, tais como Hineline (1984), Hunziker (2011), Perone (2003), Todorov (2001Todorov ( , 2011, Hineline e Rosales-Ruiz (2013) e Fontes e Shahan (2020) se preocuparam em esclarecer aspectos envolvidos nas contingências de controle aversivo e controle por reforçamento positivo, descrevendo que não há características ruins ou boas inerentes a esses tipos de controle (Luiz & Hunziker, 2018). Adicionalmente, diversos autores têm debatido com a temática em questão por meio de discussões acerca das diferentes posições entre analistas do comportamento sobre controle aversivo e controle por reforçamento positivo, (e.g., Carvalho Neto et al, 2017;Gongora et al, 2009;Hutchinson, 2022;Hunziker, 2017), sobre se o analista do comportamento pode prescindir de controle aversivo em suas intervenções (e.g., Martins & Silva Barros, 2017) e sobre em quais situações a utilização de intervenções com controle aversivo pode ser vantajosa ou até mais eficaz do que outros tipos de intervenção (e.g., Axelrod, 1990;Dura, 1991;Iwata et al, 1994;Lerman & Vorndran, 2002;1993).…”
Section: Introductionunclassified
“…Pesquisadores, tais como Hineline (1984), Hunziker (2011), Perone (2003), Todorov (2001Todorov ( , 2011, Hineline e Rosales-Ruiz (2013) e Fontes e Shahan (2020) se preocuparam em esclarecer aspectos envolvidos nas contingências de controle aversivo e controle por reforçamento positivo, descrevendo que não há características ruins ou boas inerentes a esses tipos de controle (Luiz & Hunziker, 2018). Adicionalmente, diversos autores têm debatido com a temática em questão por meio de discussões acerca das diferentes posições entre analistas do comportamento sobre controle aversivo e controle por reforçamento positivo, (e.g., Carvalho Neto et al, 2017;Gongora et al, 2009;Hutchinson, 2022;Hunziker, 2017), sobre se o analista do comportamento pode prescindir de controle aversivo em suas intervenções (e.g., Martins & Silva Barros, 2017) e sobre em quais situações a utilização de intervenções com controle aversivo pode ser vantajosa ou até mais eficaz do que outros tipos de intervenção (e.g., Axelrod, 1990;Dura, 1991;Iwata et al, 1994;Lerman & Vorndran, 2002;1993).…”
Section: Introductionunclassified
“…E somados a outros dados experimentais da literatura, fortalece a necessidade de se rever a dicotomia controle aversivo/reforço positivo, conforme defendido por diversos autores (Bordignon-Luiz & Hunziker, 2018;Hunziker, 2011Hunziker, , 2017Perone, 2003).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Assim como Ulrich e Azrin (1962) realizaram diversas manipulações experimentais para identifcar parâmetros relacionados à agressão induzida por estimulação elétrica, o estudo de Azrin et al (1966) também é constituído por diversos experimentos, e se destaca por ter sido o primeiro a investigar a agressão induzida por extinção. A ocorrência de agressão em procedimentos que utilizam reforçamento positivo sugere a existência de propriedades aversivas nessas contingências (Luiz & Hunziker, 2018), principalmente se for levado em conta que praticamente não há agressão em sessões constituídas apenas por extinção.…”
Section: Indução De Agressão Em Não Humanosunclassified