2011
DOI: 10.1590/s0101-66282011000100005
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Propriedades coletivas, cooperativismo e economia solidária no Brasil

Abstract: A discussão a seguir partiu das reflexões a respeito do desenvolvimento capitalista e a constituição das propostas atuais da economia solidária, que podem ser caracterizadas como uma forma de organização produtiva com autogestão, democracia participativa, sustentabilidade ambiental e promovem uma nova sociabilidade entre os sujeitos envolvidos. Os estudos são oriundos de investigações bibliográficas, bem como pesquisa de campo em experimento de economia solidária no meio rural na região noroeste do Paraná. Os … Show more

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“…Por conseguinte, o cooperativismo também se fundamenta na ideia de economia solidária (MORAIS et al, 2011), fortalecendo a atuação do homem do campo, agregando valor às suas atividades e aos seus produtos, servindo, inclusive, como uma alternativa socioeconômica para a geração de renda no campo e para o próprio desenvolvimento do país (LECHAT, 2008;LANZA, 2010).…”
Section: Cooperativismounclassified
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“…Por conseguinte, o cooperativismo também se fundamenta na ideia de economia solidária (MORAIS et al, 2011), fortalecendo a atuação do homem do campo, agregando valor às suas atividades e aos seus produtos, servindo, inclusive, como uma alternativa socioeconômica para a geração de renda no campo e para o próprio desenvolvimento do país (LECHAT, 2008;LANZA, 2010).…”
Section: Cooperativismounclassified
“…Qualquer relação entre cooperativas, entre associados e cooperativas, ou ainda, entre colaboradores e cooperativas, pode ser vista como intercooperação (LEITE, 1982). E este tipo de relação reforça não somente o cooperativismo, mas também as propriedades coletivas e a economia solidária LANZA, 2010;MORAIS et al, 2011). Para Bialoskorski Neto (2016), a manutenção da eficácia produtiva, social e dos níveis de possíveis vantagens competitivas somente será alcançada pelo sistema de cooperativismo com uma gestão forte, além de outros fatores impulsionadores, pois as cooperativas estão sendo impelidas a se adequarem ao mercado, tendo como foco as aspirações dos consumidores.…”
Section: Intercooperaçãounclassified
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“…E, segundo Morais et al (2011), os grupos de mulheres estão organizados em associações, cooperativas ou aquelas ainda na informalidade elevam sua autoestima e rompem as barreiras do preconceito ao conquistar os espaços econômicos de forma conjunta.…”
Section: Participação Das Mulheres No Cooperativismounclassified
“…O fato de as costureiras considerarem o ambiente da cooperativa melhor que o das demais fábricas que já trabalharam pode, também, estar relacionado à sensação de liberdade que tal condição de trabalho lhes propicia, pois, no cooperativismo, as relações de trabalho são horizontais, democráticas e as decisões são tomadas em grupo (MORAIS et al, 2011), o que lhes garante maior satisfação profissional. Freitas et al (2009), em pesquisa realizada numa cooperativa de costura do interior de São Paulo, confirmaram que esta forma de trabalho é avaliada positivamente entre os trabalhadores cooperados, sendo que 91% dos entrevistados estavam satisfeitos com a condução de suas atividades profissionais.…”
Section: As Relações De Trabalho Das Costureirasunclassified