“…A análise das metodologias empregadas nos diferentes estudos que se propuseram a avaliar os danos radiogênicos às estruturas dentais permite verificar a ausência de padronização com relação ao tipo de substrato dental utilizado, sendo empregado ora dentes humanos (Jansma et al, 1993;Kielbassa et al, 1999Kielbassa et al, , 2000Al-Nawas et al, 2000;Fränzel e Gerlach, 2009;Soares et al, 2011;Mellara, 2011) e ora dentes bovinos (Jansma et al, 1988(Jansma et al, , 1990Pioch et al, 1992;Kielbassa et al, 1997). Também não há padronização em relação à dose e ao protocolo de radiação utilizados (Jansma et al, 1990;Grötz et al, 1997Grötz et al, ,1998Grötz et al, e 2001Kielbassa et al,1999;2000;Kielbassa, 2000;Springer et al, 2005;2011 ) e ao tipo de estudo, que é realizado ora in vitro (Jansma et al, 1988;1990;Pioch et al, 1992;Kielbassa et al, 1997;Springer et al, 2005;2011;Mellara, 2011), ora in situ (Kielbassa et al,1999;2000;Kielbassa, 2000) e ora in vivo (Al-Nawas et al, 2000). No presente estudo optou-se pelo uso de dentes permanentes humanos, in vitro, utilizando-se irradiação com cobalto-60 (Co-60), com finalidade de avaliar seus efeitos deletérios em relação às propriedades mecânicas, morfológicas e químicas do esmalte e da dentina de dentes permanentes por meio respectivamente da análise da microdureza longitudinal, da microscopia eletrônica de varredura e da espectroscopia dispersiva de raios X.…”