Tabebuia serratifolia conhecido por ipê-amarelo é uma espécie símbolo do Cerrado brasileiro. O trabalho teve por objetivo, avaliar a fitoquímica, físico-química e os compostos bioativos do extrato hidroetanólico floral de Tabebuia serratifolia. As flores foram coletadas e o extrato produzido por maceração in natura e por ultrassom. Foram realizadas os seguintes ensaios, características organolépticas para cor e odor, rendimento (%), massa seca (%), teor de umidade (%), pH, sólidos totais (%), índice de refração (nD), densidade (g mL-1 20 °C), varredura entre 330 a 800 nm, atividade antioxidante na redução do DPPH (CI50) , fotoproteção, compostos fenólicos totais (mg EAG 100 g-1) e atividade hemolítica (%). Foram encontrados os seguintes resultados, extrato hidroetanólico, cor amarelo claro e escuro, homogêneo e cristalino para in natura e assistido por ultrassom. Rendimento de 9,65 e 10,16%, massa seca 82,64%, teor de umidade 17,36%, pH de 7,23 e 6,87, sólidos totais 1,94 e 2,0%, índice de refração 1,3057 e 1,3094 nD, densidade de 0,8554 e 1,1529 g mL-1, FPS UVA, atividade antioxidante com CI50 de 17,51 e 14,36 µg mL-1, compostos fenólicos totais de 266,13 e 268,41 mg EAG 100 g-1 e atividade hemolítica entre 53,78 a 32,45%, e de 64,85 a 36,42%, respectivamente. Ambos os extratos florais, em especial para o assistido por ultrassom, apresentaram importantes resultados, sendo possíveis novas fontes para o desenvolvimento de fármacos e produtos agrícolas, biológicos, alimentícios e de biotecnologia.