“…Os níveis de desgaste dependem de fatores como a rugosidade e qualidade dos materiais, aspectos geométricos, carga e área de contacto das duas superfícies (S Kerwell et al, 2016;Mercuri et al, 2015;Wolford et al, 2015). Os materiais usados para produzir estes dispositivos possuem biocompatibilidade aceitável, no entanto, existe uma percentagem significativa da população (10%) que desenvolve alergia à liga de CoCrMo (De Meurechy et al, 2020;Gonzalez-Perez et al, 2020;Mercuri et al, 2018b;Silva et al, 2019). O corpo humano pode sofrer deposição local e sistémica de partículas e iões que afetam as células dos tecidos circundantes, incluindo células osteogénicas, fibroblastos, células mesenquimais e células do sistema imunológico (linfócitos, macrófagos) que consequentemente, induzem vários eventos, como produção de citoquinas e ativação de osteoclastos (Altaf and Revell, 2013;Drynda et al, 2017;Li et al, 2018;Mercuri et al, 2018b) Tendo em consideração as limitações em materiais de fabrico e modelos geométricos, o presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão sistemática sobre o desgaste de diferentes tipos de próteses da articulação temporomandibular e consequências tóxicas relacionadas com a libertação de detritos de degaste dos materiais.…”