Prospects for new drugs to treat binge-eating disorder: Insights from psychopathology and neuropharmacology

Abstract

Background: Binge-eating disorder (BED) is a common psychiatric condition with adverse psychological and metabolic consequences. Lisdexamfetamine (LDX) is the only approved BED drug treatment. New drugs to treat BED are urgently needed. Methods: A comprehensive review of published psychopathological, pharmacological and clinical findings. Results: The evidence supports the hypothesis that BED is an impulse control disorder with similarities to ADHD, including responsiveness to catecholaminergic drugs, for example LDX and dasotraline. The target product profile (TPP) of the ideal BED drug combines treating the psychopathological drivers of the disorder with an independent weight-loss effect. Drugs with proven efficacy in BED have a common pharmacology; they potentiate central noradrenergic and dopaminergic neurotransmission. Because of the overlap between pharmacotherapy in attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) and BED, drug-candidates from diverse pharmacological classes, which have already failed in ADHD would also be predicted to fail if tested in BED. The failure in BED trials of drugs with diverse pharmacological mechanisms indicates many possible avenues for drug discovery can probably be discounted. Conclusions: (1) The efficacy of drugs for BED is dependent on reducing its core psychopathologies of impulsivity, compulsivity and perseveration and by increasing cognitive control of eating. (2) The analysis revealed a large number of pharmacological mechanisms are unlikely to be productive in the search for effective new BED drugs. (3) The most promising areas for new treatments for BED are drugs, which augment noradrenergic and dopaminergic neurotransmission and/or those which are effective in ADHD.

Protocolo de diagnóstico e tratamento de Transtorno de Compulsão Alimentar (TCA) no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

“…O critério diagnóstico "sensação de falta de controle da alimentação durante o episódio" implica que este transtorno apresenta importante comprometimento do controle dos impulsos e também ilustra a natureza compulsiva do comportamento. 10 Pessoas com TCA, geralmente, apresentam obesidade mais grave e de início mais precoce 3 . Ao exame físico, evidenciase, geralmente, obesidade.…”

“…Nenhum dos manuais diagnósticos refere-se ao peso ou às sequelas metabólicas da obesidade no TCA, não havendo, assim, tratamento diferenciado para os diferentes graus de obesidade. 10…”

“…Ademais, o comer compulsivo dificulta adesão ao tratamento de pacientes obesos, uma vez que os episódios estão associados à marcada impulsividade, resultando em aumento de mortalidade. 9,10,11,12 Outras comorbidades parecem ser independentes da obesidade, como distúrbios gastrointestinais, síndromes dolorosas, 3 doenças musculoesqueléticas e respiratórias. 13 Comorbidades psiquiátricas têm elevada prevalência (79%), 3 como transtornos do estresse pós-traumático (26%), de humor (46%), de ansiedade (65%), de fobia social (32%) e transtorno por uso de substâncias (23%).…”

“…13 Comorbidades psiquiátricas têm elevada prevalência (79%), 3 como transtornos do estresse pós-traumático (26%), de humor (46%), de ansiedade (65%), de fobia social (32%) e transtorno por uso de substâncias (23%). 9,10,11 As causas do TCA são, até o momento, desconhecidas; porém, fatores traumáticos são frequentemente encontrados na história de vida desses pacientes. Estudos recentes sugerem que a etiologia subjacente consiste em pistas ambientais, processamento alterado de estímulos alimentares e de respostas comportamentais, além de alterações cerebrais, especificamente em áreas cerebrais associadas ao controle cognitivo, ao afeto negativo e à sensibilidade à recompensa, 9 semelhante ao observado em indivíduos com transtorno por uso de substâncias.…”

Features of Addiction in Binge-Eating Disorder: Considerations for Screening and Treatment

“…Lisdexamfetamine is the only medication currently approved by the US Food and Drug Administration for BED which is moderate-to-severe. 77 Lisdexamfetamine is initially prescribed at 30 mg every morning and increased by 20 mg weekly for a recommended dose of 50–70 mg per day. Lisdexamfetamine has been shown to be superior to placebo for BED, resulting in binge-eating abstinence rates of 32 to 40%.…”