“…As regras, as leis e os discursos que normatizam a vida nas periferias criam uma ordem complexa, disjunta da normatividade que rege a sociedade civil, compondo uma multiplicidade de formas de existir (Feltran, 2011). Estruturalmente falando, a lei "verdadeira" e a lei "de quem mora" na periferia, como nos ensinou um jovem (Guerra;Bispo;Souza, 2016), parecem compor uma resposta imponderável à lógica urbana, inventada com as próprias ferramentas estruturais do sistema econômico da linguagem, ao mesmo tempo que prescindem de um universal predicador.…”