Psychoanalytic thinking in primary care: The Tavistock Psychotherapy Consultation model

Personality disorder

“…Chronic difficulties in clinical relationships can develop, however; unhelpful or entangled situations may arise, and this is not rare. Specialist advice or consultation5758 may help to resolve this, and reflection can lead to valuable learning from experience for the clinician. Avoid working in isolation, and consider ways to promote reflective spaces and staff wellbeing, to prevent burnout 59…”

Duas cabeças pensam melhor do que uma?: um estudo psicanalítico sobre a consulta conjunta no âmbito da atenção primária em saúde

“…O ponto de partida de Balint (1988) consiste na hipótese de que aproximadamente um terço de todo o trabalho do GP consistia no cuidado longitudinal relacionado a sofrimentos de ordem psíquica ou emocionais, mesmo que a queixa inicialmente explicitada fosse somática -um elemento do trabalho considerado como ainda relevante para alguns pesquisadores contemporâneos (CARRINGTON; ROCK; STERN, 2012;SOLANO, 2014).…”

“…As experiências de consultas conjuntas do PCPCS e da Universidade La Sapienza destacam a relevância da posição "terceira" do psicólogo na relação longitudinal mantida entre médico de família e paciente (ROCK; CARRINGTON, 2012;SOLANO, 2020;SOLANO et al, 2009). No entanto, considerando a dimensão marcadamente coletiva da APS primária brasileira, conduzida por meio de equipes, seria essa proposta igualmente válida?…”

“…É interessante notar que a experiência de Main em realizar grupos com médicos de família (para público externo ao hospital), assim como conduzir reuniões de equipes centradas no trabalho da contratransferência frutificou no âmbito do Hospital Cassel algumas estratégias interinstitucionais -ou de trabalho em rede -, nas quais se colocava em trabalho a problemática da colaboração entre os profissionais do hospital e outros trabalhadores do NHS. Uma evidência importante dessa prática consiste na figura de Alexis Brook, psiquiatra que trabalhou em Cassel entre 1956 e 1971, dedicando-se à realização de grupos Balint e propondo estratégias colaborativas entre profissionais de saúde mental e GPs -explicitamente destinadas a reduzir a fragmentação entre os serviços -, que estão nos fundamentos do trabalho de consultas conjuntas propostas pelo PCPCS (BROOK, 1967;STERN, 2012;ELDER, 2009;JOHNS, 2009).…”