A intubação traz significados para acompanhantes em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, pois ocasiona alteração da imagem corporal da criança, interfere na comunicação, sugestionando gravidade no quadro clínico. O objetivo foi analisar a percepção do acompanhante sobre a criança intubada, entre julho e outubro de 2011, em um hospital de Campo Largo/Paraná-Brasil. Foi realizada pesquisa de abordagem qualitativa, por meio de entrevista semiestruturadas, com oito acompanhantes. As categorias, a partir da análise de conteúdo, foram: Impacto com a gravidade da doença e a intubação; A intubação como canal de vida e Atitudes e comportamentos do acompanhante. Conclui-se que a intubação é percebida inicialmente como momento de comoção e abalo com o ambiente e recursos da unidade. Alguns acompanhantes transpõem para si possíveis sensações da criança. Também, é entendida como meio de sobrevivência e os acompanhantes desenvolvem estratégias de enfrentamento, mostrando-se resilientes e encarando como aprendizagem para vida.