“…Ainda que muitos estudos sobre o desemprego tenham se preocupado em analisar as consequências psicológicas do desemprego sobre o bem-estar psicológico (Alvaro-Estramiana, 1992; Argolo & Araújo, 2004;Borges & Argolo, 2002;García-Rodríguez, 1993;Garrido, 1996;Jahoda, 1979;Warr, 1982), pesquisas realizadas nas décadas de 1980 e 1990 começam a preocupar-se por relacionar explicações do desemprego com diversas variáveis: estados afetivos depressivos (Feather & Davenport, 1981), autoestima e lócus de controle (Hesketh, 1984), projeções futuras de situações de desemprego (Schaufeli, 1988), conseqüências psicológicas e comportamentais da perda do emprego (Prussia, Kinicki, & Bracker, 1993) e atitudes e comportamentos de jovens na busca de trabalho (Furnham, 1984;Furnham & Rawles, 1996).…”