“…Em suma, um panorama geral das investigações revela que têm sido privilegiadas variáveis como identidade e papel de gênero (Santos, 2000), imagem corporal (Santos, 2000), comportamento agressivo (Hines & Kaufman, 1994), cirurgia genital (Quattrin, Aronica & Mazur, 1990), (re)designação sexual (Reiner, 1996, Elsayed, Al-Maghrby, Hafeiz & Taha, 1988, desordem de identidade de gênero (Zucker, 1996, Araujo & Santos, 1999, Santos & Araujo, 1999, psicopatologia geral (Slijper, 1998) e desenvolvimento cognitivo ( Hurtig, 1983). As técnicas mais utilizadas para explorar tais variáveis envolvem instrumentos como: entrevistas, testes projetivos, inventários, questionários, protocolos de observação comportamental (Hines & Kaufman, 1994) e, conforme discutido acima, os dados também vêm sendo obtidos a partir das contribuições advindas de investigações clínicas, visando sobretudo à delimitação mais precisa de critérios de intervenção próprios a tal casuística (Zavaschi, Zaslavsky, Nicilovitz & Dorfman, 1985, Elsayed, 1988, Quattrin, Aronica & Mazur, 1990, Reiner, 1996.…”