Psychopharmacology in HIV-Infected Patients

Abstract

Neuropsychiatric disorders and syndromes may be underdiagnosed and inadequately treated in individuals infected with HIV. Depression in particular is among the most prevalent diagnoses, and data from controlled clinical studies have shown that antidepressant medications are efficacious and safe for treating depression in HIV-infected persons. A significant shortcoming of this literature is that most of the available data are from studies conducted before the advent of highly active antiretroviral therapy. In addition, apart from antidepressant medications, controlled studies systematically assessing efficacy and safety issues for other classes of psychotropic drugs (e.g., antipsychotic and anxiolytic medications) in HIV-infected persons are lacking. This review summarizes essential findings pertaining to the use of psychotropic medications to treat depression and other neuropsychiatric disorders in the context of HIV. It includes a discussion of clinically relevant treatment considerations (e.g., side effects, drug-drug interactions) derived from the existing literature as well as judgments that clinicians face in the absence of research data. Despite some shortcomings of the existing literature, overall there is compelling evidence that the appropriate use of psychotropic medications (coupled with behavioral therapy) can improve the quality of life of mentally ill HIV-infected individuals.

705 – Psychotropic drugs and HIV

“…Visto estes anti-retrovirais inibirem a via enzimática que metaboliza o ISRS, vai haver um aumento dos níveis plasmáticos e dos efeitos secundários desse mesmo ISRS, podendo mesmo ocorrer síndroma serotoninérgico 43,44 . Para evitar tais complicações, deve iniciar-se o tratamento com doses baixas de ISRS 27 . O citalopram é uma escolha frequente pois apresenta um efeito inibitório mínimo no sistema enzimático que metaboliza os anti--retrovirais, com poucas interações medicamentosas 18,27 , porém o Lopinavir/r (associação liponavir e ritonavir) e o ritonavir aumentam os seus níveis 34 .…”

“…Para evitar tais complicações, deve iniciar-se o tratamento com doses baixas de ISRS 27 . O citalopram é uma escolha frequente pois apresenta um efeito inibitório mínimo no sistema enzimático que metaboliza os anti--retrovirais, com poucas interações medicamentosas 18,27 , porém o Lopinavir/r (associação liponavir e ritonavir) e o ritonavir aumentam os seus níveis 34 . Já o escitalopram não tem aparentemente interação com ritonavir 27,32 .…”

“…O citalopram é uma escolha frequente pois apresenta um efeito inibitório mínimo no sistema enzimático que metaboliza os anti--retrovirais, com poucas interações medicamentosas 18,27 , porém o Lopinavir/r (associação liponavir e ritonavir) e o ritonavir aumentam os seus níveis 34 . Já o escitalopram não tem aparentemente interação com ritonavir 27,32 . A fluoxetina é considerado o mais eficaz dos ISRS no tratamento da depressão major em doentes infectados pelo VIH 32,34 , com relativamente poucos efeitos secundários e sem efeitos negativos no sistema imune em doentes com VIH deprimidos 35,45 .…”

“…A neurotoxicidade do VIH torna os doentes mais sensíveis aos efeitos adversos dos AP convencionais, especialmente os efeitos extrapiramidais (EEP) também conhecidos por sintomas parkinsónicos 25 . Neste contexto, os AP atípicos causam menos EEP do que os AP tradicionais [26][27][28] , o que pode melhorar a adesão ao tratamento antipsicótico. No entanto, há que estar atento ao risco de dislipidémias e hiperglicémia nos doentes que já estão medicados com terapêutica anti-retroviral [29][30][31] .…”

“…Por outro lado, a associação de fármacos pode determinar uma diminuição da substância activa com repercussão na eficácia. O ritonavir diminui significativamente os níveis plasmáticos da olanzapina, por aumento da actividade da CYP1A2 e UDP-glucoronil-transferase 27 . Este psicofármaco não tem interacção relevante com outros IP's 34 .…”