Psychosomatic subjects and the ‘duty to be well’. personal agency within

Cervical screening, compliance and moral obligation

“…This 'Commonwealth critique' as Frank (1998) terms it, of health promotion and disease prevention (associated with the work of Armstrong 1995, Nettleton 1992, Lupton 1995, broadly occurs within a framework of governance. In such a framework, not only are populations increasingly subject to informal and formal forms of surveillance (such as various kinds of population screening, immunisation programmes, work place health 'check-ups'), but individuals themselves are encouraged and expected to subject themselves to scrutiny, and to incorporate a 'duty to be well' (Herzlich and Pierret 1987, Greco 1993, Lupton 1995 into their everyday repertoires. Hence, participation in preventive initiatives is produced through a specific form of power which encourages individuals to take responsibility for their own health, ensuring social regulation through individuals' own self-discipline (Turner 1997).…”

Diversos nomes para o cansaço: categorias emergentes e sua relação com o mundo do trabalho

“…A partir das reflexões de Greco 45 , assinalamos dois pontos relevantes no que tange ao peso moral da distinção somático x psíquico. A autora chama atenção para o status hierárquico inferior das condições sem origem orgânica clara, indicando que, nesses casos, elas perpetuam o estigma da doença mental.…”

A síndrome da fadiga crônica: apresentação e controvérsias

“…A desautorização da experiência da doença conduz ao sofrimento e ao estigma, já que a causa dos sintomas é hipoteticamente atribuída à depressão, estresse ou alguma outra forma de transtorno psicológico, ou mesmo fingimento, exagero ou falta de autocontrole do paciente. Shorter (1992) Em um contexto mais geral, analisando-se o status hierarquicamente inferior das moléstias sem origem orgânica clara, faz-se interessante retomar o argumento de Grecco (1993), para quem a doença somática se diferenciou da da mente pela irrelevância da dimensão volicional na compreensão da primeira e pela centralidade desse entendimento na segunda. Disso decorre que as doenças sem substrato anatomofisiológico ou evidência lesional são compreendidas como um problema moral, como algo que diz respeito à falta de autocontrole do sofredor.…”