Psychotropic Drug Use in a Cohort of Workers 4 Years After an Industrial Disaster in France

Abstract

Two years after the 2001 Toulouse industrial disaster, a longitudinal study was set up to evaluate the impact of the disaster. The current substudy examines the medium-term impact (5 years) the incident had on the mental health of 3,004 participants. As part of the monitoring, data relating to the psychotropic drug use of 2,494 participants were collected from administrative databases 4 years after the disaster. Use of psychotropics was higher among women for anxiolytics (10.4% for men and 15.0% for women), hypnotics (10.5% and 17.0%), and antidepressants (7.6% and 11.2%). Exposure to the disaster, especially proximity to the exposure, was significantly associated with the use of antidepressants in men, OR = 3.22, 95% CI[1.57, 6.61]. This was also the case for other exposure factors (saw dead or injury, injured, home damage, death or injury loved one, psychological disorders, exposure toxic fumes): range of OR 1.75 to 2.52 in men, 1.48 to 1.62 in women. In conclusion, this study highlights the medium-term psychological impact of an industrial disaster on psychotropic drug use and the potential for using medical records data as a means for tracking postdisaster mental health.

Disaster awareness and coping: Impact on stress, anxiety, and depression

“…These sex differences remained after controlling for trauma types that were more common in women. 27 A 5-year tracking study on citizens of disaster-stricken areas 28 revealed that women had a higher rate of use of psychoactive drugs (ie, antianxiety drugs, antidepressants, sleeping pills) compared with men. However, female students tended to have higher levels of psychosocial stress and anxiety compared with male students.…”

Uso de psicofármacos por população em área atingida pelo rompimento de barragem de rejeitos: Projeto Saúde Brumadinho

“…Na Inglaterra 6 , observou-se elevação no número de prescrições de antidepressivos após a ocorrência de inundações fluviais e marítimas, tendo sido esse aumento mais marcante nas áreas mais próximas do evento. Em uma coorte de trabalhadores franceses, o uso de antidepressivos esteve associado a menor distância da explosão de fábrica de produtos químicos 12 . Aumento da prescrição de antidepressivos foi também observado em populações atingidas por ciclone 8 , terremoto 9 e desastre marítimo 7 .…”

“…Em relação aos ansiolíticos, estudo longitudinal desenvolvido na Holanda mostrou maior incidência de uso desses medicamentos após a explosão de depósito de fogos de artifício 10 . Entre trabalhadores franceses do sexo masculino, a proximidade de fábrica de produtos químicos que explodiu esteve associada ao uso de hipnóticos/sedativos, ao passo que a perda de ente querido no desastre foi associada ao uso de ansiolíticos 12 . Já na Nova Zelândia houve aumento na dispensação de ansiolíticos e de hipnóticos/ sedativos em região atingida por terremoto, em comparação à dispensação desses fármacos no restante do país 11 .…”

“…A realização de estudos farmacoepidemiológicos pós--desastres é percebida como uma possibilidade de avaliar o impacto desses eventos sobre a saúde mental das populações atingidas. A literatura científica internacional tem fornecido evidências de aumento do consumo de antidepressivos [6][7][8][9] , de ansiolíticos/hipnóticos 10,11 ou de ambos os psicofármacos 12 após a ocorrência de desastres. No entanto, não foi possível identificar nas principais bases bibliográficas eletrônicas nenhum artigo farmacoepidemiológico brasileiro, de base populacional, que tenha abordado essa questão.…”

Evolution of medication consumption in a working environment in France: Results of the four waves of the “Drugs and Work” study (1986–2016)

“…The most abundant literature related to drug consumption in the working environment refers to psychotropic drug use, 9,29‐33 and has been considered in view of the economic crisis or after stressors such as an industrial disaster 34‐38 …”