Punção venosa periférica difícil: revisão integrativa

Abstract

Objetivo: identificar os fatores que dificultam a punção venosa periférica em adultos. Método: revisão integrativa da literatura, sem recorte temporal. A busca dos artigos ocorreu no mês de janeiro de 2018 nas seguintes bases de dados: PubMed, LILACS, CINAHL, SciELO, Web of Science e Scopus, com inclusão de 12 artigos. Foram analisados quanto ao ano, país de publicação, fatores associados e nível de evidência. Resultados: foram encontradas publicações de 2003 a 2017. A prevalência da punção venosa periférica difícil variou entre 17% e 59,3%. Entre os fatores que dificultam a punção, os mais frequentes foram: demográficos (sexo, idade) , clínicos (comorbidades, estado nutricional, visibilidade e palpabilidade da rede venosa), do dispositivo (calibre e modelo) e a habilidade do profissional. Conclusão: a dificuldade para punção é variável de acordo com a complexidade assistencial. Fatores demográficos e clínicos, do dispositivo e a habilidade do profissional devem ser considerados.

Lean Healthcare Tools for Processes Evaluation: An Integrative Review

“…As a methodological framework, an integrative review was used, which condenses the literature about a particular phenomenon of interest in order to provide a synthesis of knowledge from selected studies and analyzed in a systematic way [13,14].…”

Doula Na Participação Da Humanização Do Parto: Revisão Integrativa Da Literatura

“…A hospitalização é uma situação crítica e delicada na vida de qualquer ser humano, especialmente quando se trata de crianças. Nesse sentido, a enfermagem necessita de precisão e habilidade no manuseio de procedimentos de punção para redução de complicações (Marinho et al, 2019). Quando ocorre a falha durante uma das etapas, a criança fica suscetível ao risco de infecção, devido a contaminação da introdução e/ou manipulação do equipamento ou mesmo nas trocas do curativo do acesso venoso.…”

Experiência de estudantes de enfermagem na técnica de punção venosa periférica com e sem o uso de transiluminador cutâneo portátil

“…Ressalta-se que o insucesso na PVP contribui para a ocorrência de complicações tais como flebite, infiltração, hematoma, trombose e tromboflebite (Mota et al, 2019), agravadas em detrimento da presença de pacientes com rede venosa de difícil cateterização. Uma revisão integrativa apontou a prevalência da PVP difícil entre 17% e 59,3% estando associadas a fatores demográficos (sexo e idade), clínicos (comorbidades, estado nutricional, visibilidade e palpabilidade da rede venosa), do dispositivo (calibre e modelo) e à habilidade do profissional (Marinho et al, 2019).…”

“…No entanto, a literatura revela que inserir o CVP com sucesso na primeira tentativa reduz o desconforto para o paciente e consequentemente, contribui para diminuir a frustração do profissional de saúde e os custos associados a esse procedimento (Marinho et al, 2019). Por outro lado, verificou-se em estudo conduzido com 26 enfermeiros atuantes em hospital de Portugal que as práticas relacionadas com CVP não respeitaram as atuais recomendações/guidelines nacionais e internacionais de padrões de cuidados, incluindo a não utilização de tecnologia de visualização vascular (por exemplo, ultrassom ou luz quase-infravermelha) para auxiliar em casos complicados, uma vez que estas tecnologias não existiam nas unidades investigadas (Oliveira et al, 2019).…”