“…Os instrumentos de avaliação utilizados foram a avaliação auditiva com audiometria tonal limiar realizada a partir das frequências de 250 a 8000Hz para cada orelha, com condução aérea e óssea, teste de recepção e discriminação de fala, audiometria tonal de alta frequência (8000 Hz a 20000 Hz), teste timpanométrico, pesquisa de reflexos estapedianos, emissão otoacústica por produto de distorção (EOAPD), Potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE), Potencial evocado No presente estudo o tipo de perda auditiva mais comum encontrada na amostra foi a sensorioneural, essa modalidade associada ao HIV/AIDS pode resultar de neoplasias do Sistema Nervoso Central, da administração de medicamentos ototóxicos, dos efeitos do HIV no nervo auditivo periférico, ou de infecções oportunistas (Matas et al, 2018). A perda condutiva foi associada ao declínio imunológico dos portadores do HIV, com o aparecimento de doenças oportunistas e com o efeito neurotrópico do vírus (Uju & Dennis, 2021), também comum em crianças portadoras de HIV, em virtude das otites médias com Research, Society and Development, v. 11, n. 15, e94111536997, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i15.36997 10 efusão Matas et al (2010) observou comprometimento condutivo em 33,3% dos pacientes que apresentaram alterações auditivas, cuja prevalência foi 4,2% no grupo não exposto à TARV e 21,9% no grupo exposto à TARV.…”