“…Em muitos casos, pacientes internados na UTI apresentam déficit na higiene bucal, o que pode estar relacionado à diminuição da salivação (hipossalivação), higienização ineficiente ou ausente, diminuição da frequência de escovação e casos de xerostomia, em que o fluxo salivar é interrompido devido à terapia medicamentosa ou a patologias associadas às glândulas salivares (Wayama, 2014;Souza et al, 2022) A manutenção da saúde bucal do paciente internado é essencial, não apenas para reduzir a proliferação de bactérias e fungos, mas também para promover o bem-estar do paciente e evitar um maior tempo de internação. Pacientes internados na UTI têm maior probabilidade de contrair infecções cruzadas, devido à possível exposição a patógenos e bactérias, além do risco de colonização bucal por microrganismos resistentes aos antimicrobianos de primeira escolha (Emidio, 2021;Rocha, 2021;Silva, 2017;Wayama, 2014;Assis, 2012).…”