O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de diferentes substratos (fibra de coco e Carolina Soil®) e filtros de luz (preto, azul escuro, azul claro, roxo, rosa, verde, amarelo claro, amarelo escuro, laranja e vermelho) na produção de microverdes. O delineamento experimental no primeiro experimento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x3, resultando em seis tratamentos com dois níveis para o fator substrato (fibra de coco e substrato comercial Carolina Soil®) e três níveis para o fator cultivar (Rúcula Surya, Cenoura Radesh e Beterraba Shankar). O delineamento experimental do segundo experimento também foi inteiramente casualizado, em esquema unifatorial com 10 níveis para o fator espectro de luz (preto, azul escuro, azul claro, roxo, rosa, verde, amarelo claro, amarelo escuro, laranja e vermelha). No primeiro experimento foram avaliados comprimento da parte aérea (cm) e massa de matéria seca e fresca da parte aérea e raiz (g). No segundo experimento foram avaliados comprimento da parte aérea e da maior raiz (cm) como também massa de matéria seca e fresca da parte aérea e raiz (g). No primeiro estudo, a análise de variância do substrato comercial Carolina Soil® se sobressaiu, com plântulas apresentando comprimento de parte aérea de 4,94 cm. No segundo experimento, o filtro com espectro de luz roxo apresentou os melhores resultados para o cultivo de microverde Rúcula Surya com comprimento de parte aérea de 3,29 cm. Conclui-se que o substrato comercial Carolina Soil® e o espectro de luz roxa apresentaram-se mais indicados para o cultivo de microverdes.