O estudo tem como objetivo identificar na literatura a prevenção de infecções por meio da higiene bucal em pacientes pré e pós transplante internados em ambiente hospitalar. Trata-se de uma revisão integrativa que se baseou em oito artigos que destacam formas farmacológicas e não farmacológicas de prevenir a mucosite oral. As formas farmacológicas que os estudos destacaram foram a combinação de Nistatina 5.000 UI e gluconato de clorexidina 0,12% após os transplantes no ambiente hospitalar, e o uso de antifúngicos profiláticos por três meses após o transplante. Já formas não farmacológicas foram consultas odontológicas e rastreamento da saúde periodontal para amenizar a gravidade da mucosite oral e consequentemente reduzir o tempo de internação. Portanto, o profissional da odontologia presente na equipe multidisciplinar antes e após o transplante é de suma importância para a prevenção de mucosites e outras patologias fúngicas na cavidade oral. A enfermagem tem que realizar toda supervisão ao longo dessa internação conforme realizam a higiene bucal e principalmente sobre a dosagem da ciclosporina, imunossupressor que tem papel importante no agravamento da mucosite oral.