Objetivo: teve-se o seguinte objetivo: descrever casuística referente à paciente em pós cirúrgico de histerectomia, incluindo histórico, diagnóstico, conduta terapêutica, cuidados específicos, críticas e enfrentamentos referenciais. Método: Trata-se de uma revisão integrativa. Os critérios de inclusão, artigos que estivessem disponíveis no idioma português e Inglês disponíveis na íntegra, datados nos últimos dez anos e que incluíssem o impacto da histerectomia sobre sexualidade feminina. Foram encontradas 332 publicações, nas quais analisou-se os títulos e resumos, como também, os critérios de inclusão e exclusão proposto. Em seguida, n= 102 publicações foram pré-selecionadas para ser realizada a leitura na íntegra com o intuito de analisar criticamente os resultados obtidos. Nisso, n= 322 publicações foram excluídas por não atenderem aos critérios de inclusão do estudo. Após o processo de análise, n= 10 publicações foram selecionadas para compor os resultados e apresentação desta revisão integrativa. Resultados: a associação de laparoscopia e consequente utilização da via vaginal mostrou diversos benefícios em comparação com a via abdominal: menor incidência de complicações pós-operatórias, menor uso de analgésicos, ou seja, menos dor pós-operatória, permanência hospitalar reduzida e retorno precoce às atividades habituais, confirmando os achados da literatura. Conclusão: a histerectomia abdominal e vaginal quando bem indicadas, contribuem para melhorar a qualidade de vida das mulheres. Procedimentos técnicos, como a incisão a ser utilizada, irão depender do biótipo da paciente e da doença. O risco de morbidez para a paciente é baixo, não obstante a procura de resultados cada vez melhores e atualizadas das suas indicações e contra indicações.