Introdução: O envelhecimento contribui para a chance de perda na mobilidade funcional e qualidade de vida e, por consequência, complicações na saúde e incidência de doenças. Objetivo: A proposta deste estudo foi avaliar os níveis de força de homens (H) e mulheres (M), para membros inferiores (MI) e superiores (MS), em diferentes faixas etárias, com objetivo de mapear os referenciais normativos desses perfis. Métodos: Participaram da pesquisa 270 indivíduos, adultos e não atletas, com idades entre 20 e 59 anos e residentes na região metropolitana de Vitória/ES. Separados em grupos tendo 160 (H) e 110 (M), nas faixas etárias entre 20 a 29 anos (A), 30 a 39 anos (B), 40 a 49 anos (C) e 50 a 59 anos (D). Avaliação de composição corporal: massa corporal, altura, perímetros, diâmetros ósseos e dobras cutâneas, por equipamentos de marca Sanny e determinação do percentual de gordura por software de avaliação física, protocolo de Jackson e Pollock (7 dobras). Os níveis de força máxima isométrica foram avaliados por um dinamômetro digital computadorizado. Resultados: A população avaliada demonstra tendência de perda de força com o passar da idade, destacadamente a partir do grupo 30-39 para homens e mulheres, apesar de não serem estatisticamente significantes os dados deixam evidente a perda de força. Conclusão: A população avaliada demonstra tendência para perda de força com o passar da idade, além de apontar baixos níveis de força, conforme as referências para classificação de saúde funcional.