OBJETIVO: Verificar evidências de confiabilidade e validade da versão brasileira da Escala de Ansiedade Induzida pela COVID-19. MÉTODOS: Estudo metodológico e transversal, que seguiu as etapas propostas por Beaton et al. (2000). Foram respondidos os instrumentos: caracterização sociodemográfica, a versão brasileira da Escala de Ansiedade Induzida pela COVID-19 e Escala de depressão, ansiedade e estresse (DASS-21). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). RESULTADOS: Participaram do estudo 100 pessoas, com idade média de 36,7 (±15,2)anos. A versão brasileira da Escala de Ansiedade Induzida pela COVID-19 apresentou consistência interna satisfatória, com alfa de Cronbach de 0,750. Além disso, evidenciou validade de construto convergente ao ser relacionada com os domínios de ansiedade (r=0,509; p=0,001), depressão (r=0,467; p=0,001) e estresse (r=0,445, p=0,001) da DASS-21. Também apresentou poder discriminativo segundo nível de ansiedade (sem ansiedade ≠ ansiedade severa; ansiedade leve ≠ severa), depressão (sem depressão ≠ depressão severa) e estresse (sem estresse ≠ estresse leve). Na AFC, todos os índices foram satisfatórios. Quanto as cargas fatoriais por item: (1) 0,241; (2) 0,606; (3) 0,631; (4) 0,562; (5) 0,619; (6) 0,719. CONCLUSÃO: A versão brasileira da Escala de Ansiedade Induzida pela COVID-19 apresentou evidências de confiabilidade e validade de construto.