A eficácia dos procedimentos de higiene adotados em tanques de expansão comunitários foi avaliada por meio da avaliação de superfícies do tanque de recepção, da mangueira de conexão entre a recepção e o tanque de expansão, do tanque de resfriamento, de latões de plástico e metálicos. Foram realizadas contagens de mesófilos aeróbios estritos e facultativos, coliformes a 30ºC e Escherichia coli (E. coli), além dos testes de ATP-bioluminescência e 3M Clean-Trace Surface Protein Plus. A saída do tanque de expansão apresentou as maiores contagens de mesófilos aeróbios estritos e facultativos e maior reprovação pelo método ATP-bioluminescência. A contagem de coliformes a 30ºC foi superior durante o período de chuvas. O método ATP-bioluminescência e o teste 3M Clean-Trace Surface Protein Plus apresentaram resultados de aprovação semelhantes, nas superfícies onde o emprego do cloro é frequente, na recepção e no tanque de expansão. Nas superfícies onde a aplicação de cloro não é frequente, como de mangueiras e latões, o método de ATP-Bioluminescência foi mais rigoroso na aprovação das condições higiênicas. A falta de procedimentos padronizados de higienização comprometeu a qualidade microbiológica das superfícies. Apenas onde há o uso rotineiro de sanitizantes após limpeza adequada houve redução da contaminação das superfícies. Durante o período chuvoso as superfícies avaliadas apresentaram piores resultados.